Com todos os sentidos adormecidos abro os olhos na
realidade dos meus sonhos.
as pontas dos dedos sujas de lágrimas de sangue que me correm o rosto,
aquela velha e constante busca por um ego já perdido que não pude recuperar.
Em que ponto me perdi de mim e nem notei minha própria ausência?
Com todos os sentidos adormecidos abro os olhos para a alma, e me vejo de
dentro pra fora, como a rosa que não floresceu no teu jardim.
Apodreci sem mostrar a beleza contida em mim, mas a dor certamente é familiar, essa parte da qual não consigo proteger ninguém, nem mesmo a mim.