domingo, 21 de novembro de 2021

Salgado e profano.

 

De onde tu estás

Consegue me ouvir?

Quando chamo teu nome dentro de mim incessantemente

Uma ausência

Impossível de ser preenchida.

Não há subterfúgio

Que apague teu nome de mim

Marcado feito tatuagem

Uma assinatura de ferro em brasa

Incapaz de substituição

Uma ausência tão viva

Quanto a própria presença.

Volte, fique, permaneça.

Faça mais uma vez pulsar

Aquilo incapaz de perecer

Nós

Faz mais uma vez pulsar tantos anos de história

Que não se apaga com o tempo

Nem com as dores

Mesmo sendo elas tantas.