Sem rumo. Estava perdida há muito tempo se contorcendo e
implorando por atenção. Precisava se alguma forma se sentir importante, sentir
que sua falta fazia falta. Não fazia. Era venenosa, mas a medida do seu veneno
não seria capaz de me matar. Quase nada seria. Queria abraços que ninguém poderia
dar, abraços de quem fica, constante era a necessidade de calor junto a si em
meio a passos confusos para todos, ainda assim foi capaz de encontrar seu
servo, a quem apelidaria e criaria como mascote, para nunca lhe negar nada, e
caso isso viesse a acontecer, guardava a punição entre os dedos, mesmo sabendo
que não seria capaz de usar. Era controladora até ser controlada, domada,
criando pra si uma nova ladainha. Sim senhor, acompanhado do peso de suas
rédeas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário