Fitei o copo
pela metade. Péssimo, odeio metades e aquele pouco mal seria capaz
de fazer-me pesar. Precisava de mais, de algo que o fizesse
transbordar. Olhei para os lados e a garrafa mandava calar-me.
Obedeci desobedecendo, sou incapaz de silenciar-me quando tantas
vozes dentro de mim sussurram e outras gritam.
Esvazie o copo e permaneci descontente. Sentia sede. Sai e bebi livros. Não, também não me bastaram, apesar de a terem amenizado consideravelmente. Diminui a luz, me ardia os olhos e só então saí de mim porta afora.
Ao contar ladrilhos no caminho esbarrei meu ombro no teu. Desatenção, típico. Te pedi desculpas e voltei a segui com a lembrança do teu eu em mim, mas ainda assim fiquei.
Talvez a bebida que me falte seja o sumo da tua alma.
Esvazie o copo e permaneci descontente. Sentia sede. Sai e bebi livros. Não, também não me bastaram, apesar de a terem amenizado consideravelmente. Diminui a luz, me ardia os olhos e só então saí de mim porta afora.
Ao contar ladrilhos no caminho esbarrei meu ombro no teu. Desatenção, típico. Te pedi desculpas e voltei a segui com a lembrança do teu eu em mim, mas ainda assim fiquei.
Talvez a bebida que me falte seja o sumo da tua alma.
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